Zona de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1952 - 2000 (Acumulação)
Nível de descrição
Subsérie
Dimensão e suporte
Programas de Sala impressos em papel.
Zona do contexto
Nome do produtor
História biográfica
Entidade detentora
História do arquivo
Arquivo acumulado por Sérgio Magnani durante suas atividades profissionais, doado em vida à Fundação de Educação Artística por meio de testamento.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Doação do acumulador à Fundação de Educação Artística por meio de testamento.
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Programas de Sala acumulados por Sergio Magnani.
Avaliação, selecção e eliminação
Arquivo permanente fechado sem eliminação.
Ingressos adicionais
Arquivo permanente fechado.
Sistema de arranjo
Arquivo organizado em série, subsérie, dossiê e item.
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Arquivo disponível por meio eletrônico no site da FEA/IcaAtom. Para consulta aos originais, entrar em contato com a FEA.
Condiçoes de reprodução
Arquivo disponível por meio eletrônico no site da FEA/IcaAtom. Para consulta aos originais, entrar em contato com a FEA.
Idioma do material
- português
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Documento em bom estado de conservação.
Instrumentos de descrição
Fundação de Educação Artística.
Instrumento de pesquisa gerado
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Fundação de Educação Artística.
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Zona das notas
Nota
Nos 50 anos que Sergio Magnani viveu no Brasil desenvolveu intensa atividade musical, como maestro, pianista, professor, compositor e arranjador. Embora o Fundo Sergio Magnani abrigue um número significativo de programas de sala nem todos estão presentes. Podemos no entanto ter uma boa ideia da intensidade, da variedade e da qualidade da atuação musical do maestro no Brasil.
Nota
Até os anos 1940 Belo Horizonte não tinha ainda um teatro apropriado para grandes concertos e óperas. As obras da construção do futuro teatro municipal tinham sido interrompidas e os eventos aconteciam em auditórios de escolas como o Instituto de Educação e Colégio Isabela Hendrix, em igrejas como a Igreja de Lourdes e no então Conservatório Mineiro de Música. Em eventos maiores era usado o auditório da Secretaria de Saúde e Assistência.
Para atender à demanda por concertos, óperas, dança e teatro foi construído às pressas no Parque Municipal o Auditório do Parque também chamado Teatro Provisório, inaugurado em 1950. Mais tarde foi-lhe dado o nome de Teatro Francisco Nunes. Sua administração ficou a cargo da Sociedade Mineira de Concertos Sinfônicos e da Sociedade Coral de Belo Horizonte, que o ocupavam quase o ano inteiro com concertos e óperas.
Considerado precário quanto às suas condições de funcionamento ainda assim funcionou até 1971, quando foi inaugurado o Palácio das Artes, construído onde seria o teatro municipal.
Fazia parte do acordo de concessão do Teatro Francisco Nunes à Sociedade Mineira de Concertos Sinfônicos a apresentação de diversos concertos durante o ano. Nesta época Sergio Magnani era o regente titular da orquestra e regia ali frequentemente concertos e as óperas da Sociedade Coral.
Com a inauguração do Palácio das Artes em 1971 os concertos e óperas passaram a ser realizados ali, podendo contar com a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais e a Companhia de Dança de Minas Gerais e todos os recursos técnicos que o novo teatro oferecia.