Item SM - 5.2.2.1 - Temporada Lírica de 1952. Ópera Il Rigoletto. Teatro Francisco Nunes.

Fotografia em papel, gelatina e prata.

Arquivo acumulado por Sergio Magnani durante suas atividades profissionais, doado em vida à Fundação de Educação Artística por meio de testamento.

Doação do acumulador à Fundação de Educação Artística por meio de testamento.

Foto de Sergio Magnani na Temporada Lírica de 1952. Ópera Il Rigoletto noTeatro Francisco Nunes.

Arquivo permanente fechado sem eliminação.

Arquivo permanente fechado sem eliminação.

Arquivo organizado em série, subsérie, dossiê e item.

Arquivo disponível por meio eletrônico no site da FEA/ICA-AtoM. Para consulta aos originais, entrar em contato com a FEA.

Bom estado de conservação.

Fundação de Educação Artística.

Foto de grande interesse histórico por trazer diversas informações sobre a Ópera em Belo
Horizonte.

Ao centro, em traje passeio, vemos o maestro Magnani. Em torno dele está o elenco com o figurino da ópera.

Até1946 Belo Horizonte não tinha condições de produzir ópera. Companhias de ópera itinerantes traziam espetáculos à jovem capital mineira. As primeiras montagens mineiras se deram em 1947 e 1948.

Em agosto de 1950 foi criada a Sociedade Coral de Belo Horizonte. Composta por um coral de grandes e belas vozes unia-se à Orquestra da Sociedade Mineira de Concertos Sinfônicos para realizar as Temporadas Líricas no Teatro Francisco Nunes. O patrocínio vinha da Prefeitura de Belo Horizonte, do Governo do Estado de Minas Gerais e de comerciantes como o senhor Carlos Vaz de Carvalho.

O maestro Sergio Magnani, recém-chegado a Belo Horizonte, participou intensamente dessas Temporadas Líricas, que chegaram a realizar oito óperas por ano.

O maestro Magnani preparava os coros, regia as óperas, ensaiava os solistas, se desdobrando em mil tarefas. Os cantores da Sociedade Coral trabalhavam com grande entusiasmo e o público lotava o teatro.

As Temporadas Líricas aconteciam no Teatro Francisco Nunes, teatro provisório construido no Parque Municipal às pressas devido ao atraso das obras do futuro Teatro Municipal, inaugurado somente em 1971, agora chamando-se Palácio das Artes.